Cresce o número de mulheres eleitas para os Legislativos

Criciúma/Balneário Rincão/Orleans
Paulo Paixão
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O número de mulheres eleitas para as Câmaras de Vereadores no país cresceu, proporcionalmente ao total de vagas para o cargo, 13% entre as eleições de 2020 e de 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em relação aos 27 municípios que pertencem à Região Carbonífera e ao Extremo Sul, este número também teve um aumento.

Conforme levantamento realizado junto ao Tribunal Superior Eleitoral, em 2020 foram eleitas 38 mulheres em 27 cidades. Nesta eleição, a presença feminina foi maior e, consequentemente, o número de mulheres nas Câmaras também aumentou. A partir de 1º de janeiro a representatividade feminina estará presente em 53 cadeiras legislativas.

AMREC

Os Legislativos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) contam atualmente com 22 mulheres atuando como vereadoras. A partir do ano que vem este número passará para 28.

Dos 12 municípios pertencentes à associação, apenas a Câmara Municipal de Balneário Rincão não contará com a presença feminina na próxima legislatura, já que nenhuma mulher foi eleita. Por outro lado, os Legislativos de Criciúma, Orleans e Cocal do Sul terão quatro cadeiras ocupadas por mulheres. Em Criciúma, a vereadora Giovana Vito Mondardo (PCdoB) foi a candidata que mais recebeu votos nesta eleição, sendo reeleita com 3.481 votos.

AMESC

Da mesma forma, a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) também terá um aumento de mulheres nos plenários a partir do ano que vem. Atualmente são 16 vereadoras. Com a eleição de domingo, este número aumentará para 25.
Dos 15 municípios que formam a Amesc, três não elegeram mulheres: Araranguá, Santa Rosa do Sul e Sombrio. Já Maracajá dobrou a participação feminina no Legislativo, passando das atuais duas cadeiras para quatro.

A advogada eleitoralista, Gabriela Shelp, avaliou a participação feminina nestas eleições. De acordo com a advogada, nesta eleição, as mulheres se destacaram batendo recordes. “Tivemos recordes de votações com mulheres na Região Carbonífera, tivemos inúmeras mulheres vereadoras com o máximo de votação, como por exemplo, em Criciúma, onde o candidato eleito a vereador mais bem votado foi uma mulher. Tivemos aí Urussanga, prefeita mulher eleita, e Içara com votação fantástica. Nova Veneza com uma mulher eleita pela primeira vez para a Prefeitura”, resumiu a advogada.

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