Tigre não terá renúncia coletiva da diretoria

Tiago Monte

Criciúma

A reunião do Conselho Deliberativo do Criciúma teve um ponto surpreendente: a não renúncia completa da diretoria executiva do clube. Após a saída do presidente Vilmar Guedes, o vice-presidente administrativo, Alexandre Farias, assumiu o posto, de forma interina, conforme aponta o estatuto do clube.

Na segunda-feira, em entrevista coletiva, Farias sinalizou a entrega de uma carta de intenção de renúncia completa ao Conselho. Ou seja, ele, Antônio Deoclésio Pavei e Valter Minotto, os dois últimos, vices de patrimônio e financeiro, respectivamente, deixariam os cargos assim que uma nova eleição acontecesse. Porém, não foi o que se confirmou na reunião do Conselho. Ficou definido que haverá eleição, sim, mas apenas para o posto de vice-administrativo, que era ocupado por Farias. Quem for eleito, assumirá o comando do clube, caso Alexandre confirme a renúncia ao posto de presidente, até dezembro do ano que vem. O mandatário interino já cogita permanecer no cargo, mas caso consiga exercer a função paralelamente com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), onde foi eleito presidente.

A eleição está marcada para o dia 15 de janeiro, uma quarta-feira. A votação ocorrerá das 9h às 17h no estádio Heriberto Hülse. Os candidatos deverão contar, no mínimo, com quatro anos ininterruptos – e em dia – como associados proprietários (patrimoniais) do clube e apresentar requerimento de registro de candidatura, assinado por no mínimo 20 Conselheiros. As candidaturas podem ser feitas até o dia 24 de dezembro. Somente estarão aptos a votar os Conselheiros que estiverem rigorosamente em dia com suas obrigações estatutárias.

Dois candidatos de forma extraoficial

O prazo para registrar as candidaturas iniciou ontem. Porém, dois nomes já se colocaram à disposição para concorrerem: Guto Silva e Gilmar Cechet. Guto foi diretor do clube, em 2014, e tem interesse em contribuir neste processo de transição do clube. Ele já confirmou que será candidato.

Gilmar é empresário do ramo de factorings e cadeia de lotéricas e já havia manifestado interesse em assumir o clube quando a Gestão de Ativos (GA) foi desfeita em 2020. Porém, ele acabou não levando adiante a ideia.

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