Tiago Monte
Criciúma
Apresentado oficialmente, ontem, como novo atacante do Criciúma, Serginho não quer repetir a história que viveu, no ano passado, quando jogava pelo Vasco. Em 6 de dezembro de 2023, o Cruz-Maltino estava rebaixado para a Série B até os 36 minutos do segundo tempo. Foi quando o jogador cabeceou cruzado a bola que decretou o 2 a 1 para os cariocas e a permanência na Primeira Divisão para esse ano.
Definitivamente, o jogador pretende “olhar para cima” no Criciúma. “Para ser bem sincero, eu espero não passar por isso de novo. Foi bem difícil e complicado o ano passado no Vasco, porque foi no último jogo. Eu entro, o time já estava rebaixado, e pude fazer o gol que livrou do rebaixamento. Eu espero que aqui não seja assim, temos que ‘olhar para cima’. Não adianta ‘olhar para baixo’”, destaca.
Ao mesmo tempo que o jogador sabe a meta do clube de conquistar os 45 pontos para ficar na Série A de 2025, ele almeja voos maiores com o clube. “Claro que o primeiro objetivo de todo time é ficar na Série A, mas eu acredito que o Criciúma, com o time que tem e como tem jogado, pode pegar até uma Sul-Americana. Quem sabe uma Pré-Libertadores, alguma coisa assim. A gente tem que ‘olhar para cima’. Esse time aqui tem condição, uma estrutura boa, jogadores bons e um treinador como o Tencati, que está aqui há quase três anos. Então tenho certeza que vamos conseguir saltos maiores”, comenta.
Bolasie e Ángel como adversários na Turquia
Serginho ficou nove anos atuando no exterior. Uma das passagens foi pelo futebol turco, onde atuou desde 2020 até junho do ano passado. Ele jogou no Giresunspor e, em 2021, teve como adversários Bolasie e Wilker Ángel, que agora serão companheiros no Tigre. O congolês jogava no Çaykur Rizespor e o zagueiro no Göztepe. “Eu já joguei contra o Bolasie em dois jogos. Joguei contra o Ángel, que também jogou na Turquia. Joguei contra os dois no mesmo ano, só eram times diferentes. Ele (Bolasie) é um cara gente boa demais. Carismático demais, até na Turquia. Sempre foi a mesma coisa. Estou muito feliz por trabalhar com os dois aqui”, comenta Serginho.
O jogador ficou impressionado com o apoio que a torcida do Criciúma dá ao time. Ele assistiu à partida contra o Vasco no Majestoso e elogiou os fanáticos carvoeiros. “Eu vim ao jogo. Assisti no estádio e foi uma atmosfera incrível. Até comentei com o meu pai que são jogos assim que arrepiam, porque a torcida parece abraçar o time. A cidade parece realmente abraçar o Criciúma. Eu me senti muito feliz e grato de estar aqui, porque, quando a torcida abraça o time, a gente tem mais força para cumprir os objetivos. Vamos cumprir todos”, enfatiza.
O atacante conheceu a estrutura do clube e também a cidade, mas elogia mesmo o estádio Heriberto Hülse. “Eu gostei muito do CT. Muito bom. A cidade é muito boa também, é acolhedora. Quando a cidade é boa assim, ajuda muito o atleta que está chegando. A estrutura do CT é muito boa, agora, para mim, o melhor é o estádio. Eu gosto desse estádio e de jogar pertinho de todo mundo. A torcida apoiando. O gramado é muito bom também. Então, achei muito bom. Joguei em estádios muito bons do exterior, mas gostei muito daqui também”, ressalta.
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