Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, é um dos principais cotados para suceder o Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21). Primeiro cardeal da Amazônia, nomeado em 2022 por Francisco, Steiner integra uma lista com ao menos 14 candidatos que disputarão a sucessão no Conclave. Natural de Forquilhinha (SC), ele destacou, na época de sua nomeação, a importância do reconhecimento da Amazônia pela Igreja.
Nomeado bispo por João Paulo II em 2005, foi secretário-geral da CNBB por dois mandatos e bispo auxiliar de Brasília por indicação de Bento XVI. Desde 2022, integra o Colégio Cardinalício. Frade franciscano desde 1976 e sacerdote desde 1978, tem formação em Filosofia, Pedagogia e doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.
Leonardo também ficou conhecido durante a pandemia de Covid-19 pela sua postura contra os negacionistas. Na época, ele reafirmou que negar a ciência e impedir o combate à pandemia era uma postura insensível, principalmente contra os pobres e as pessoas em situação de rua, parcelas da população mais vulneráveis a doenças.
Segundo as regras da Igreja, apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar e ser votados no conclave. Dom Leonardo, arcebispo de Manaus com 74 anos, está apto.
Cerca de 130 cardeais devem participar. O conclave começa entre 15 e 20 dias após a morte ou renúncia do Papa, com duas votações diárias. Para ser eleito, um cardeal precisa de 2/3 dos votos. A votação é secreta e as cédulas são contadas por três escrutinadores. Se houver um eleito e ele aceitar, fumaça branca sinaliza o resultado; caso contrário, após a segunda votação do dia, sai fumaça negra. As cédulas são queimadas após cada votação. Outro brasileiro cotado pelos especialistas em Vaticano para se tornar o novo papa é o catarinense Leonardo Ulrich Steiner, que foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2022.
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