Criciúma
Thiago Oliveira
Pedalar em Criciúma é, muitas vezes, um ato de coragem. Em uma cidade que tem apenas 2,15% de suas vias com ciclovias, segundo dados do Plano de Mobilidade Urbana, os ciclistas convivem diariamente com o medo e a falta de respeito, especialmente em lugares como a avenida Centenário, a mais movimentada, e uma das mais perigosas para quem anda de bicicleta.
Mesmo com um histórico de acidentes, pedidos antigos da população e um projeto completo apresentado em 2022, a avenida segue sem ciclovia. No Maio Amarelo, movimento que alerta para a segurança no trânsito, o apelo dos ciclistas voltou à tribuna da Câmara de Vereadores com força. “São inúmeras [as dificuldades]. A gente usa a bicicleta como esporte, como lazer. Mas a maior dificuldade é para aquele que utiliza como deslocamento para o seu transporte, para ir para a escola, enfim, para a mobilidade urbana”, afirmou a ciclista Juliane dos Santos da Silva Guimarães, durante a sessão na Câmara.
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