Casas de acolhimento irregulares são identificadas em Araranguá

Araranguá
Edson Padoin
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Irregularidades identificadas em lares de acolhimento de idosos motivaram a interdição dos espaços e mudanças no Conselho Municipal da Pessoa Idosa de Araranguá. A Câmara de Vereadores aprovou na última segunda-feira, o Projeto de Lei Ordinária n° 005 de 2024, que não apenas altera a nomenclatura do conselho — que passa a se chamar Conselho da Pessoa Idosa — mas também modifica os representantes do Poder Público Municipal que compõem a entidade. Essas alterações buscam fortalecer a fiscalização em um cenário onde o conselho já identificou pelo menos cinco locais operando de maneira irregular, sendo interditados.

importância

A presidente do Conselho, Giulia Búrigo, comentou sobre a importância da aprovação da nova lei. “Essa lei que foi alterada ontem (segunda) na Câmara de Vereadores é a respeito dos membros do Conselho. A lei criada em 2007 estava um pouco defasada. Tinha conselheiros que não faziam parte da adequação da lei, e a gente acabou adaptando”. A presidente destacou a inclusão de representantes da vigilância sanitária, ressaltando a relevância da atuação conjunta entre as entidades.

O Conselho tem se empenhado em fiscalizar os lares de acolhimento de idosos, especialmente aqueles que operam de maneira irregular. “Uma das nossas principais atribuições do Conselho justamente seria essa parte de fiscalizar as casas de repouso, principalmente as clandestinas que existem em Araranguá”, afirmou.

O cenário de acolhimento de idosos em Araranguá é preocupante. “É bastante comum ter casas irregulares em Araranguá”, revelou Giulia. “Existem registrados conosco apenas cinco espaços, o restante é tudo irregular”. Essa situação expõe a fragilidade do sistema de acolhimento, onde muitas vezes não há profissionais qualificados cuidando dos idosos. “Para aquela família que quer colocar um idoso dentro de uma casa de repouso, a gente indica pesquisar principalmente a questão da documentação, verificar se as normas da Vigilância Sanitária estão adequadas, e se os profissionais que trabalham nessas casas são capacitados”, orientou Giulia.

Orientação

A presidente do Conselho ressaltou a importância da orientação para as famílias. “É crucial verificar se há enfermeiros, se tem técnicos, pois a maioria das casas irregulares apenas tem uma pessoa que cuida de 10 a 15 idosos, e isso dificulta bastante”, afirmou.

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