Dengue: a personagem principal é a população

Criciúma
Alexandra Cavaler
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Os casos de dengue no estado de Santa Catarina se transformaram num verdadeiro roteiro de novela onde a personagem principal é a população. Neste cenário, cabe a todos: órgãos públicos e privados, e a comunidade em geral, não apenas refletir sobre a luta e os desafios enfrentados em relação à epidemia de dengue, mas agir. Tomar posse do poder que lhe cabe e adotar simples medidas para contribuir com a saúde da população como um todo.

No Estado de Santa Catarina o alerta permanece em várias cidades devido ao registro de mais dois mil casos prováveis da doença. Já na Região Carbonífera, profissionais da área da saúde seguem monitorando e trabalhando a prevenção.

Mariana Mantovani, bióloga da Vigilância Epidemiológica Regional de Saúde de Criciúma, destaca que a situação da nossa Região Carbonífera é continuar trabalhando com a prevenção. “Enquanto outras Regionais estão trabalhando com controle do Aedes aegypti para evitar óbitos; nós mantemos os trabalhos de prevenção de infestação dos municípios, e assim prevenindo casos. Cabe também destacar que não temos nenhum caso autóctone na Amrec. O que isso significa? Que temos casos positivos, porém importados, ou seja, a pessoa não contraiu a doença em nenhum dos nossos municípios. Além disso, nossos registros são de casos sem gravidade”.

Importante participação popular

Ainda da “novela da vida real” que envolve a prevenção à dengue é preciso entender que as vitórias podem surgir quando as pessoas se unem em prol de um bem maior. Por isso, Mariana Mantovani, enquanto profissional ligada à saúde pública ressalta a conscientização sobre doenças transmitidas por mosquitos e o quanto a população pode contribuir. “Além dos cuidados em sua própria casa, o cidadão tem a chance também de estar denunciando, de estar falando, de estar permitindo com que o próprio órgão tome alguma providência em cima de algum imóvel público ou local público. O que acontece? Às vezes a população deixa de cuidar da sua própria casa, do seu próprio imóvel, porque vê um local público mal cuidado. Então a população é a parte mais importante de todo esse processo preventivo. Por isso enfatizo o quanto à comunidade é importante no papel de agente para não deixar o vírus entrar em nossas cidades, na nossa região. Porque só através do controle do Aedes aegypti, que a gente consegue não ter casos, não ter óbitos e não ter pessoas doentes”, disse a Bióloga da Vigilância Epidemiológica Regional de Saúde de Criciúma.

Em 2024

Na Região Carbonífera, em 2024, foram detectados 191 casos prováveis, dos quais, 149 confirmado, em 10 dos 12 municípios das Amrec. Apenas Nova Veneza e Treviso não registraram casos de dengue.

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