Câmeras de segurança devem ser instaladas nos CEIs da Afasc

Criciúma
Alexandra Cavaler
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Após alguns episódios que deixaram mais vulneráveis as crianças atendidas em determinados Centros de Educação Infantil (CEI) da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), o prefeito de Criciúma, Vagner Espíndola, assinou, na última sexta-feira, dia 7, um termo aditivo ao contrato de gestão firmado com a Afasc, o qual obriga a entidade a implantar câmeras de monitoramento em todas as 278 salas de aula, das 40 unidades escolares.

Definição interna

A proposta, conforme divulgado nas redes sociais do prefeito, trará mais segurança para os professores, para os alunos e também para os pais. Na publicação, Vaguinho enfatiza: “Eu estou exigindo que no contrato de gestão com a Afasc tenha a obrigatoriedade de implantar em todas as salas de aulas as câmeras de segurança. Trabalho esse, que eu não tenho dúvida nenhuma, que trará muito mais segurança para os professores, para os alunos e também para os pais. Nós tivemos aí alguns ocorridos durante esse ano e essa é uma medida que eu julgo importante, que vai trazer também tranquilidade, um pouco mais de segurança, e com certeza, o compromisso de cada vez mais continuarmos melhorando e primando pela educação infantil, nosso tesouro maior, que são as nossas crianças”.

Em nota o Governo de Criciúma reforça o compromisso com uma educação infantil de qualidade, “focando em segurança para melhor atender todos os seis mil alunos distribuídos em 40 centros de ensino”. Com base na exigência do prefeito, a Afasc está definindo internamente os encaminhamentos para a implantação dos equipamentos de videomonitoramento e, nos próximos dias, deve divulgar como vai proceder, bem como datas e prazos para atender a determinação.

Ocorrências que culminaram na exigência do prefeito Vaguinho

Na semana passada, dois episódios foram registrados em CEIs da Afasc. A primeira aconteceu no CEI Afasc Beato Aníbal Maria di Frância, no bairro São Francisco, quando um menino do Grupo 2 (entre um ano e um mês até um ano e 11 meses), que deveria ser supervisionado por duas profissionais na sala de aula, saiu sozinho, engatinhando até o pátio, e foi encontrado por populares próximo à grade, aos prantos.

O segundo foi registrado na unidade escolar do bairro São Sebastião, na sexta-feira, dia 7, onde uma criança de dois anos ficou ferida após ser mordida ao menos sete vezes por outra criança. As duas situações alarmantes teriam sido causadas pela falta de supervisão.

No ano passado, outros casos de negligência vieram à tona. Uma estagiária foi filmada agredindo uma criança de cinco anos. As imagens viralizaram. Além disso, um bebê teve queimaduras com água quente, e outra criança foi mordida no rosto, por um coleguinha, ficando cheia de marcas.

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