Assassinato a facadas: Esposa e filho são julgados nesta quinta

Criciúma
Luan Ghisi
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Uma sessão do Tribunal do Júri define, hoje, a partir das nove horas da manhã, no Fórum de Criciúma, o futuro de duas pessoas acusadas de matar Edson da Rosa. Os réus no processo são a esposa e o filho do homem, que, segundo a acusação, foram motivados pelas vantagens financeiras que receberiam com a morte da vítima, que já estava em processo de separação. Na ocasião, o assassinato ocorreu por meio de uma série de facadas, supostamente desferidas pela dupla, o que também será avaliado como um possível agravante.

De acordo com a advogada criminalista, que fará assistência de acusação, Aline Marques, o caso aconteceu no bairro Colonial, em 1º de novembro de 2022, quando Rosa já estava separado e morando fora de casa há 30 dias. Na ocasião, ele precisava pegar documentos que estavam no imóvel e foi convencido pela ex-esposa a ir buscar pessoalmente, sob a ameaça de jogar os papéis fora.

EMBOSCADA

Dessa forma, ao chegar ao local, a vítima teria sido atacada pelas costas pela antiga companheira. Enquanto o filho segurava Edson, a mulher desferia golpes, sem que ele pudesse reagir, em determinado momento, a faca quebrou. A investigação também apontou que o jovem também teria atacado o pai, tendo em vista que a perícia apontou ferimentos de faca e de canivete. Ao todo foram 24 estocadas dadas em Rosa, que teria ficado no chão agonizando até sua morte. Os acusados foram presos em flagrante, mas foram liberados no dia seguinte. Depois, voltaram para a prisão em maio de 2023.
A acusação também aponta que o motivo do homicídio foi a possibilidade de quitar o financiamento da casa, já que o contrato previa que o óbito do contratante, no caso Edson, gerava a quitação, e o recebimento da pensão por morte. Os dois objetivos, inclusive, foram alcançados após o crime.

Os réus alegaram que havia um quadro de violência doméstica por parte da vítima, mas, segundo Aline, não há qualquer registro ou prova. Além disso, no dia do ocorrido, os acusados não apresentavam nenhuma lesão de alguma agressão.

Agora, a acusação, que será feita pela promotora Greice Chiamulera Cristianetti, com assistência da advogada citada, defenderá o pedido de condenação dos réus por homicídio com três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e emboscada.

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