Tigre: “E ninguém cala esse chororô!”

Tiago Monte

Criciúma

Após marcar o gol de empate do Tigre, na sexta-feira, contra o Botafogo, o centroavante Felipe Vizeu se dirigiu até um setor do Maracanã, onde estava a torcida adversária, e fez um gesto semelhante a um choro. O famoso “chororô”, que é popular no futebol brasileiro, em virtude de um lance polêmico marcado para o Flamengo, contra o Botafogo, em 2008. O lance revoltou os jogadores do Glorioso, ocasionando, inclusive, a expulsão de Zé Carlos (Botafogo) e Souza (Flamengo). No final do jogo, o Fla virou a partida com gol de Diego Tardelli.

Após a partida, todos os jogadores do Botafogo foram até a coletiva de imprensa fazer um comunicado. Desolado, Túlio Guerreiro foi o porta-voz do grupo. O volante chorou durante a sua fala e disse que “por ele, não jogaria mais o Campeonato Carioca”. Além dele, o então presidente do clube, Bebeto de Freitas, também se emocionou na coletiva.

No jogo seguinte, o atacante rubro-negro não perdeu a oportunidade de provocar o rival. Três dias após a final, o Flamengo enfrentou o Cienciano-PER pela Libertadores e Souza marcou um dos gols. Na comemoração, o camisa 9 do Rubro-negro fez o sinal do chororô, em referência a postura do Botafogo. A “zoeira” foi tanta que virou até música para torcida. A canção, entoada até hoje nas arquibancadas, tem na letra. “Ninguém cala esse chororô! Chora o presidente, chora o time inteiro, chora o torcedor!”, diz um trecho.

E o que o Criciúma tem a ver com isso? Pois bem, Felipe Vizeu é formado nas categorias de base do Flamengo e não perdeu a chance de “zoar” o rival. “Eu acho que a provocação faz parte do futebol. É algo que a gente não pode deixar fugir. Claro que, para eles (Botafogo), foi algo bem ruim, pelo que eles estão lutando. Mas a gente tem que defender o nosso. Em questão da provocação, é o que eu falei: fiz ali no momento. Os torcedores de fora, na hora do aquecimento, estavam me xingando bastante. Estavam lançando muitas palavras ofensivas contra mim. Enquanto isso, eu falei que se eu entrasse, fizesse o gol, o que eu faria. Então, não só pelo clube que me projetou, por ter uma rivalidade grande, mas por eu ter feito vários gols importantes no Maracanã, que é minha casa, realmente. Dali, eu saí para o futebol mundial. Então, não posso nunca deixar isso cair no esquecimento. Foi mais por conta que eles estavam lançando as palavras ofensivas contra mim”, explica.

Meta é colocar o Tigre na Sul-Americana

Atualmente, na 11ª posição na tabela do Brasileirão, o Criciúma mira se manter na Série A de 2025, mas, para Vizeu, o objetivo é ainda maior. “O meu foco total agora é entregar o Criciúma, em 2025 na Série A, e, se Deus quiser, em na Sul-Americana, que é o meu principal objetivo dessa temporada. Eu tenho tudo para terminar uma temporada brilhante, assim como eu comecei. Inclusive, sou um dos artilheiros da equipe e esse gol vai me fortalecer muito. O objetivo principal meu, e do clube também, é entregar o Criciúma na Série A do ano que vem, e, se Deus quiser, na Sul- Americana”, comenta.

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