A facção criminosa iniciou um princípio de rebelião, exigindo limites de detentos por cela e mudanças nas regras prisionais

Em um episódio de tensão no Presídio de Criciúma, em Santa Catarina, uma facção criminosa iniciou um princípio de rebelião, exigindo limites de detentos por cela e mudanças nas regras prisionais. No entanto, a situação foi rapidamente controlada pelo Grupo Tático de Intervenção (GTI), a tropa de choque especializada da Polícia Penal catarinense.
O Secretário Carlos Alves, em pronunciamento firme, reiterou o compromisso do estado com a ordem e a legalidade. “Aqui não! Temos o controle de todas as cadeias de nosso Estado e não aceitaremos que venham tentar impor condições diferentes das previstas em lei. O Estado fará a lei ser cumprida. Então, não tentem descumpri-la ou afrontar”, afirmou Alves.
Além da resposta imediata às tentativas de rebelião, Santa Catarina se destaca por suas políticas inovadoras de ressocialização. O programa de governo do governador Jorginho Mello, focado em trabalho, educação e religião, visa não apenas à reintegração dos detentos à sociedade, mas também à segurança da população catarinense. “Até para ser preso nosso estado é o melhor”, ressaltou Alves, destacando o equilíbrio entre disciplina e oportunidades de reabilitação.
O envolvimento dos detentos em trabalhos de manutenção e limpeza, como o que ocorre em Tijucas, é parte essencial dessa iniciativa. Atualmente, cerca de 30 cidades de SC já tem detentos atuando na limpeza de ruas, construção de delegacias e hospitais e até mesmo em ‘operações tapa-buraco’, nas malhas viárias dos municípios. A integração desses indivíduos nas atividades externas é possível graças ao apoio coordenado dos poderes legislativo, executivo e judiciário locais.
A intervenção em Criciúma culminou com uma inspeção de representantes da OAB e da Defensoria Pública, destacando a importância da transparência e do diálogo contínuo para o aperfeiçoamento do sistema prisional. A reunião enfatizou os planos de ampliação de vagas e as estratégias para fortalecer ainda mais a segurança e a eficácia do sistema prisional em todo o estado.
Este incidente, bem como as políticas de ressocialização em andamento, refletem o compromisso de Santa Catarina com a manutenção da ordem, a segurança pública e a reintegração social dos detentos, estabelecendo um modelo para outras regiões do país.