Gestão sem vínculos e desenvolvimento marcam a gestão de Noi Coral

Morro Da Fumaça
Edson Padoin
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Neste dia 31 de dezembro de 2024, o prefeito de Morro da Fumaça, Noi Coral, encerra um ciclo de oito anos à frente da Administração Municipal. Ao longo de sua gestão, o município vivenciou transformações significativas em diversas áreas, desde a infraestrutura até os serviços essenciais, como saúde e saneamento. À medida que se aproxima do fim de seu mandato, Noi Coral faz uma avaliação franca e detalhada sobre sua gestão.

Quando se lançou na política em 2016, Noi Coral não tinha o sonho de ser prefeito. De fato, ele mesmo se define como alguém que entrou na eleição “mais para cumprir tabela”. “A população estava desanimada com a maneira como a gestão era feita até aquele momento. Então, nós entramos com o slogan da mudança, e a população aderiu”, conta o prefeito.

Diferencial

Naquele ano, ele e seu vice-prefeito, Eduardo Guollo, se apresentaram com uma chapa única e sem o apoio de grandes partidos, o que, segundo Coral, facilitou a execução de um trabalho sem as amarras tradicionais da política partidária. “Não íamos ter um partido por trás organizando, nem promessas de emprego para determinadas pessoas. A gestão seria totalmente técnica”, afirmou.

A decisão de não recorrer a alianças políticas tradicionais foi um ponto de virada para o novo governo. “Começamos a fazer o nosso dever de casa”, relembra Noi, que, como empresário, priorizou uma gestão técnica e baseada na competência de seus colaboradores. Isso se refletiu em várias iniciativas ao longo dos anos, muitas das quais envolviam reestruturação e planejamento a longo prazo.

Principal obstáculo

O segundo mandato de Noi Coral foi marcado por um dos maiores desafios de sua carreira: a pandemia de Covid-19. A crise sanitária, que eclodiu no início de 2020, foi um período de grande pressão, especialmente por coincidir com o ano eleitoral. “Foi um momento difícil porque estávamos lidando com algo desconhecido. Médicos e especialistas ainda estavam tentando entender a doença”, recorda.

Apesar das dificuldades, a administração conseguiu implementar medidas eficazes de controle e prevenção. Reuniões semanais com outros prefeitos da região, através da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), foram fundamentais para alinhar as ações e evitar decisões contraditórias entre as cidades vizinhas. “A população entendeu que estávamos fazendo o nosso melhor”, destaca o prefeito, que ressalta o uso adequado dos recursos federais recebidos para combater a pandemia.

Obras e investimentos que mudaram o município

Segundo o prefeito, o seu legado é visível nas inúmeras obras e investimentos realizados ao longo dos oito anos. Entre as ações mais importantes estão a construção de novas escolas, a municipalização do fornecimento de água e o desenvolvimento de áreas industriais.

A educação recebeu um investimento significativo, com a construção de duas novas escolas e a ampliação de outras unidades. Uma das obras mais emblemáticas é a escola de R$ 8 milhões, que será finalizada no próximo mandato. “Fizemos muito investimento na área da educação. E, se continuar assim, a cidade vai ver mais frutos nos próximos anos”, garante.

Prioridade

A questão da água foi uma das prioridades desde o início da gestão. “O maior problema que enfrentávamos na cidade era a falta de água e a qualidade da água. Em 2018, conseguimos municipalizar o fornecimento de água, criando o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto). Com isso, investimos muito para melhorar”, relata Coral. A obra foi crucial para garantir a universalização do acesso à água potável para a população, além de melhorar o sistema de distribuição.

Outra grande conquista foi a infraestrutura urbana, com mais de 130 ruas asfaltadas, lajotadas ou recapeadas. Além disso, a Prefeitura de Morro da Fumaça investiu na reestruturação da garagem municipal, que foi transferida para um novo local, e na centralização dos órgãos públicos no Edifício São Valentim, no Centro da cidade.

Outro marco significativo foi a aquisição de terrenos para a instalação de áreas industriais. Em 2021, foi adquirido um terreno de 20 hectares para a criação de uma segunda área industrial, com o projeto de terraplanagem em andamento. “Temos empresas interessadas em se instalar nessa área. Isso vai gerar mais empregos e impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico”, celebra Noi.

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