Criciúma comemora 145 anos de história e desenvolvimento

Criciúma
Tiago Monte
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Nesta segunda-feira, 6 de janeiro, Criciúma, a maior cidade do Sul Catarinense, comemora 145 anos de colonização. O município, inicialmente chamado de Cresciúma, testemunhou um notável progresso econômico impulsionado pela tenacidade das famílias imigrantes e, especialmente, pela extração de carvão, que se tornou sua principal atividade econômica.

A fundação e o início da colonização ocorreu em 1880, com a chegada das primeiras famílias, vindas do Norte da Itália, com imigrantes italianos de Veneza, Belluno e Treviso. Nos primeiros tempos, muitos colonos morreram na luta com os bugres. Os imigrantes fizeram caminhadas cansativas, rasgando picadas até encontrarem um rio, onde iniciaram a povoação.

O nome Cresciuma foi escolhido devido à presença abundante do capim Kyruy-Syiuâ, termo Tupi para o capim encontrado na região. Em um marco histórico na década de 1940, a cidade mudou seu nome para Criciúma por meio da lei estadual nº 247 de 30/12/1948.
Antes subordinada a Araranguá até a década de 1920, Criciúma conquistou sua independência política e administrativa em 4 de novembro, data celebrada como o aniversário de emancipação da cidade.

Imagem: Jornal Tribuna de Notícias

Progresso da cidade começa pela extração mineral

A extração do carvão, iniciada na primeira metade do século XX, foi a base para o desenvolvimento econômico e social de Criciúma. A ferrovia instalada para transportar o carvão tornou-se crucial, conectando Criciúma a outras cidades e, surpreendentemente, iniciando o transporte de passageiros em 1923.

Em 1940, a população do município triplicava pela grande quantidade de ofertas de emprego, o que acarretou problemas de infraestrutura. Criciúma também passava a ser conhecida nacionalmente como capital do carvão, o que deu início ao processo de modernização.

No ano de 1975, a linha férrea Dona Teresa Cristina foi retirada do centro da cidade, marcando o fim de uma era ferroviária. A cidade então inaugurou o Terminal Urbano Ângelo Guidi como parte de um conjunto de obras significativas.

Na década de 1990, Criciúma passou por uma nova mudança, implementando um sistema rodoviário inspirado no modelo curitibano. O Terminal Central substituiu o Ângelo Guidi e continua a ser utilizado até os dias atuais.

Hoje, Criciúma se destaca como uma das melhores cidades do Brasil para fazer negócios e um PIB superior a R$ 8 bilhões, figurando entre os maiores de Santa Catarina. “Estar à frente da maior cidade da região Sul do estado de Santa Catarina, no aniversário de colonização política é uma honra que vai pro resto da minha vida e para gerações que virão depois de mim, ficará escrito na minha história e da minha família”, comenta o prefeito Vágner Espíndola (PSD), o Vaguinho.

Imagem: Jornal Tribuna de Notícias

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