Quanto custa passar um dia na praia?

Balneário Rincão
Edson Padoin
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Com o verão em alta, muitas pessoas aproveitam as praias da região para relaxar e se divertir. No Balneário Rincão, os turistas e moradores têm diversas opções de alimentação nas proximidades da beira-mar, com preços que variam dependendo do local escolhido. A reportagem foi até o balneário para entender quanto custa, em média, passar um dia na praia, levando em conta as opções de comida e bebida.

Nos restaurantes próximos à beira-mar, os preços podem ser mais elevados. Em um dos estabelecimentos, por exemplo, o buffet custa R$ 69,90 por quilo e uma porção de batata sai por R$ 25. Outros itens como camarão à milanesa são vendidos por cerca de R$ 70, enquanto uma caipirinha chega a custar R$ 20. Bebidas também têm seu valor: um refrigerante custa R$ 6 e a cerveja de 600 ml sai por R$ 14.

Quiosques

Já nos quiosques instalados ao longo da praia, os preços tendem a ser mais “salgados”. A água e o refrigerante são vendidos por R$ 5, e o coco verde custa em média R$ 10. Para quem deseja algo mais substancial, a porção de camarão também é oferecida por R$ 70, enquanto a porção de batata no quiosque pode ser encontrada por R$ 30. Para os mais refrescantes, o açaí é vendido por R$ 25 e o picolé custa em média R$ 8. Quem busca uma opção de comida mais simples também pode encontrar milho verde por R$ 10.

Para uma família de três pessoas (dois adultos e uma criança), o gasto total em um dia de praia será de, em média, R$ 201,88. Esse cálculo inclui as bebidas (água, refrigerante, cerveja), snacks como milho verde e picolé, e o almoço no buffet. Se a família optar por uma experiência mais simples, como levar mais alimentos de casa, o valor pode ser bem mais baixo.

“Costumo trazer bebida e comida de casa”

Embora o comércio da beira-mar ofereça opções variadas, muitos banhistas preferem levar sua própria comida e bebida para economizar. Ana Paula Ferreira, que frequenta a praia regularmente, é uma delas. “Eu costumo levar a maior parte da comida e bebida de casa. Isso é uma forma de garantir que eu tenha o que gosto e, ao mesmo tempo, economizar. Como sei que os preços na beira da praia podem ser um pouco mais elevados, prefiro me planejar para não ter que gastar muito.”

Ela complementa dizendo que, embora compreenda que os preços praticados pelos comerciantes são justos, considerando os custos para manter os negócios funcionando na praia, ela ainda opta por levar sua própria bebida. “Se eu fosse comprar algo na praia, como um pastel e refrigerante, eu calcularia algo em torno de R$ 30, e se fosse optar por uma cerveja, o preço giraria em torno de R$ 10 por lata.”

Os turistas que visitam a praia também buscam alternativas para economizar. Claudia Dionísio, que veio de Dois Vizinhos, no Paraná, compartilha sua experiência. “Já viemos algumas vezes para o Rincão porque o meu sobrinho mora aqui. Quando viemos para a beira-mar, costumamos comprar nos mercados, como água, refrigerante e salgados. Gostaríamos de encontrar algumas opções para consumir na beira-mar durante a semana, mas geralmente os quiosques estão fechados. Só encontramos picolé durante os dias da semana e custa em média R$ 8.”

Por outro lado, muitos banhistas preferem aproveitar a estrutura dos quiosques e restaurantes da região, especialmente para refeições mais completas. Lais Ferraz, frequentadora assídua da praia, revela que ela e seus amigos gastam em média R$ 50 por pessoa para almoçar ou jantar nesses estabelecimentos.

“O que realmente pesa mais no custo é a comida, que tende a ser um pouco mais cara, especialmente quando optamos por pratos mais elaborados ou por porções maiores”, comenta Lais. Para economizar, ela revela que costuma comprar cerveja no mercado antes de ir à praia, já que os preços nos quiosques podem ser mais elevados. “Assim, conseguimos aproveitar a beira-mar com uma bebida gelada sem gastar tanto. Outra coisa que sempre compro por aqui é milho verde, que geralmente custa R$ 10.”

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