Material escolar: pesquisa é fundamental para economizar

Criciúma
Edson Padoin
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Com o início das aulas se aproximando, a compra de material escolar é um desafio para muitas famílias, que enfrentam preços variados e o aumento de custos em alguns produtos. De acordo com especialistas do setor, a melhor estratégia é planejar a compra com antecedência para evitar o tumulto das últimas semanas antes do começo das aulas.

Movimento

O gerente de uma papelaria local, Wagner Rodrigo Bristot, destacou que o movimento de compras já começou a crescer desde dezembro. “A gente já vem com um movimento bom desde dezembro, o pessoal antecipando a lista de material, não deixando para última hora. Mas sabemos que o maior movimento sempre vai acabar ficando para o final. Tivemos um início de janeiro também bom, que começou a se intensificar a partir deste sábado passado. Então, de agora em diante, praticamente só vai parar o movimento no início das aulas mesmo”, explica Bristot.

Ele também alertou para a variação de preços em alguns produtos, principalmente os de papel, que sofreram aumentos devido à alta da celulose. “Teve alteração de preços em alguns produtos, principalmente em produtos com papel, devido ao aumento da celulose que tivemos ano passado, com três ou quatro reajustes. Demais itens, importados e nacionais, conseguimos absorver um pouco desse reajuste devido às parcerias com os fornecedores e condições de pagamento. Mas tem opções de preços variados. Normalmente, temos quatro faixas de preço em toda a linha de papelaria: a mais barata, a intermediária e a mais cara”, detalha o gerente.

Sua recomendação para os consumidores é clara: antecipar as compras. “Principal orientação é antecipar as compras para evitar o tumulto e a falta de material. Por mais que a gente faça reposição, pode ser que não chegue a tempo do início das aulas, principalmente para quem busca materiais com personagens ou cadernos específicos, que podem acabar esgotando”, alerta Bristot.

“Diferença de preço chega a R$ 20”

Do lado do consumidor, a pesquisa de preços se mostrou essencial. Gustavo Boava, empresário e pai de um menino de quase um ano de idade, está comprando materiais e uniformes para o maternal. “Já fui em três lojas e vejo diferença de preço. Alguns itens têm uma diferença de R$ 2 ou R$ 3, mas tem itens com uma diferença de R$ 15 a R$ 20 reais no mesmo produto. Se colocar na conta no final, vai dar muita diferença. Por isso, a pesquisa é fundamental, e vamos comprar um pouco em cada estabelecimento”, conta Boava.

Apesar do preço mais alto, ele acredita que as opções escolhidas pela escola são boas para o desenvolvimento de seu filho. “Eu até fiquei surpreso com a quantidade de coisas na lista, mas vendo melhor, me deu a sensação de que optei pela escola certa, pois são materiais que realmente estimulam o desenvolvimento dele”, diz.

Aumento

Patrícia Dos Santos Alves, mãe de um aluno, também notou aumento nos preços, especialmente em cadernos e canetas. “Eu não fiz pesquisa, mas pessoas próximas me orientaram sobre as lojas. Notei um aumento significativo, mas estou comprando mais cedo e está sendo melhor, com mais opções e menos pessoas comprando”, observa.
Por outro lado, para a advogada Catia Montini Machado Coelho, os preços dos materiais para seu filho de 13 anos estão dentro do esperado. “Os valores estão dentro da estimativa do que eu estava esperando. Estou comprando o material para o meu filho e ele me orientou mais ou menos o que queria”, conta.

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