Siderópolis segue sem casos de dengue, mas reforça ações preventivas

De acordo com o boletim da situação entomológica dos municípios da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Siderópolis não registra a presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. No entanto, devido ao aumento dos casos na região, a Secretaria de Saúde do município mantém o estado de alerta e intensifica as ações preventivas. 

Para conter a proliferação do mosquito, foram adotadas medidas mais rigorosas, como campanhas de conscientização, pedágios informativos, distribuição de cartilhas, postagens em redes sociais e o reforço das informações por parte das agentes de saúde. 

“Estamos sempre em conversa com outros municípios para uma troca de conhecimentos e estratégias. Com o aumento dos casos em cidades vizinhas, intensificamos as ações de fiscalização e conscientização para evitar a chegada do mosquito em Siderópolis”, elencou a secretária de Saúde de Siderópolis, Tayná Consoni. 

Rotina de monitoramento

Atualmente, as agentes de endemias de Siderópolis realizam uma rotina de monitoramento constante para combater a dengue. A cada semana, as 70 armadilhas espalhadas pelo município são verificadas, e a cada 15 dias, visitas são feitas a pontos estratégicos, como cemitérios, postos de combustíveis e borracharias.

As agentes de endemias de Siderópolis Nádia de Menech e Greice Ricther reforçam a importância de medidas simples, mas eficazes, para evitar o acúmulo de água. “Pedimos para que os moradores confiram potes de água de pets e flores, piscinas, materiais que possam acumular água. Um copo de plástico ou até uma tampinha de garrafa são suficientes para o mosquito se reproduzir”, explicou Nádia.

No processo de verificação, quando as agentes encontram larvas, elas coletam e enviam as amostras para análise na Regional de Saúde do Estado de Santa Catarina. “Sempre que encontramos algum recipiente com água, fazemos a análise para verificar se há larvas. Além disso, viramos os objetos e buscamos deixar tudo de cabeça para baixo, para evitar o acúmulo de água”, pontuou Nádia.

Proliferação do mosquito

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deposita seus ovos em locais com água parada. Após a eclosão, os ovos se transformam em larvas, pupas e, por fim, mosquitos adultos. O ciclo de vida do inseto é acelerado pela presença de recipientes como caixas d’água, pneus, garrafas, folhas e vasos de plantas.

A fêmea do mosquito transmite o vírus da dengue ao picar uma pessoa infectada e, posteriormente, outras pessoas, do amanhecer ao anoitecer, períodos em que se alimenta. É importante destacar que a dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A única forma de contágio ocorre por meio da picada do mosquito infectado.

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