Sem descanso, Tigre pega a Chape no Oeste do Estado

Tiago Monte

Xanxerê

A maratona do Tricolor Carvoeiro, no Catarinense, segue, neste sábado, a partir das 16 horas, diante da Chapecoense. A partida acontece no estádio Josué Annoni, em Xanxerê, local onde o Verdão está mandando os jogos, em função das obras para colocação de gramado sintético na Arena Condá. Será mais um clássico para o Tigre no Estadual. E sem tempo para descansar.

Após a vitória diante do Joinville, na quarta-feira, o elenco carvoeiro se reapresentou, na quinta, e viaja para o Oeste do Estado na sexta-feira. A maratona é encarada com naturalidade pelo volante Juninho. “Sabemos que é pouco tempo de recuperação que temos. Hoje (Quinta-feira) já estamos aqui para a recuperação, amanhã (sexta-feira) um pouco de treino e logo depois a viagem. Sabemos que vai ser bem corrido, mas é importante a gente saber que temos que dar o nosso melhor lá. Vai ser uma viagem cansativa, mas vamos tentar ao máximo representar a camisa do Criciúma”, destaca.

O time titular deve ter alterações, até em função do desgaste físico dos jogadores, em função da maratona de jogos. “As escolhas têm a ver também com aquilo que a gente entende que é o ideal para esse início de temporada. Estatisticamente, cientificamente está provado, que, a partir do terceiro e quarto jogo, com jogos quarta-sábado e quarta-domingo, há uma queda de rendimento da equipe, dos jogadores. Há a queda física. Lógico que isso não é uma coisa que vai ser igual para todos os jogadores. Mas a nossa ideia é realmente dar uma oxigenada para a nossa equipe, recuperar alguns atletas”, pontua.

O treinador utilizará a colaboração da preparação física para definir o time que entra em campo no sábado. “A gente recebeu, tem pouco tempo, o Neto Pessoa. Tem o Eduardo Melo, tem o (Wérik) Popó, que vem fazendo um trabalho muito árduo, que é de marcar a saída de bola do adversário. Então, vamos ver, porque foi um campo pesado hoje (quarta-feira). Houve um desgaste muito grande dos atletas. Certamente foi uma das partidas que mais a gente teve volume, porque adotamos uma postura um pouco mais agressiva. Queríamos realmente ficar mais tempo com a bola, pressionar o adversário. E eles conseguiram fazer isso praticamente o tempo todo. Vamos analisar, amanhã (quinta-feira), GPS, dados da fisiologia, preparação física, para ver quem a gente vai colocar em campo, até porque tem mais viagem e o jogo já no sábado”, enfatiza Zé Ricardo.

Volante elogia a confiança do treinador

Autor de um dos gols, na vitória de quarta-feira, Juninho já tem dois gols no Campeonato Catarinense. Ele é um dos homens de confiança do técnico Zé Ricardo e agradece toda a força que o comandante lhe dá, durante toda a carreira. “O Zé Ricardo para mim foi como um pai. No Vasco, quando chegou, ele me deu oportunidade, no momento que eu estava precisando muito. Eu estava muito mal na época, mas ele chegou e me resgatou. Eu só tenho a agradecer a ele. E, depois, ele me dá uma nova oportunidade no Goiás e aqui de novo no Criciúma. Então, o Zé Ricardo para mim é um cara espetacular que sempre tenta tirar o melhor do Juninho. Ele está sempre me cobrando, esperando o melhor de mim. Então, só tenho gratidão a ele”, pontua o jogador.

Juninho espera marcar muitos outros gols com o manto carvoeiro. “Primeiramente, eu sempre falo isso nas entrevistas: tenho que agradecer a Deus por tudo que ele tem feito na minha vida. Meu segundo gol pela camisa do Criciúma e espero fazer muito mais. Quero honrar essa camisa e essa oportunidade que Ele tem me dado. Estou muito feliz aqui”, ressalta.

O jogador elogia os parceiros de meio-campo: Matheus Trindade, Everton Morelli e Fellipe Mateus. “Tenho conversado com os jogadores do meio e a gente está se conhecendo. Aí as coisas estão começando a encaixar, está começando a aparecer um bom modelo de jogo. Sinceramente, eu nunca joguei nesse modelo de jogo, com losango, com quatro jogadores no meio. Está sendo algo diferente, mas é algo que está dando certo. Então, a gente está se encaixando muito bem”, detalha.

Oscilação em campo é considerada normal

Após uma partida considerada abaixo do normal, diante do Barra, o Criciúma voltou a jogar bem diante do Joinville. Para Juninho, a oscilação é considerada normal. “Acho que é normal, né? Ninguém no mundo, na vida, vai seguir bem todos os jogos. Ninguém vai estar só lá em cima. A gente sempre vai procurar melhorar, dando o nosso melhor, mas vai ter dias que vai ser um pouco difícil. A gente oscilou, mas, agora, teve um bom jogo”, destaca Juninho.

O jogador ressalta o aprendizado do elenco para a partida contra o JEC. “Com 1 a 0 (diante do Barra), poderíamos ter matado o jogo, ter ganhado, mas, infelizmente, não aconteceu. Serviu de aprendizado para que a gente chegasse nesse jogo contra o Joinville e procurasse matar logo o jogo e não só fazer um gol e querer segurar o resultado. E foi isso que aconteceu. Acho que esse jogo do Barra serviu como aprendizado para a gente poder chegar contra o Joinville e dar o nosso melhor”, pontua.

Campeonato Catarinense – 6ª Rodada – turno único

Sábado (01/02) – 16 horas – estádio Josué Annoni, em Xanxerê

CHAPECOENSE

Léo Vieira; Gabriel Inocêncio, Bruno Leonardo, Doma e Walter Clar; Vinícius Balieiro, Bruno Matias, Rafael Carvalheira e Giovanni Augusto; Ítalo e Mário Sérgio. Técnico: Gilmar Dal Pozzo

CRICIÚMA

Caique; Léo Alaba, Rodrigo, Luciano Castán e Marcelo Hermes; Matheus Trindade, Juninho, Everton Morelli e Fellipe Mateus; Talisson e Neto Pessoa. Técnico: Zé Ricardo

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