Tigre domina o Santa Catarina, mas sofre empate nos acréscimos

Thiago Oliveira

Criciúma

Se a noite de Criciúma estava quente, no Heriberto Hülse, o clima estava pegando fogo. Os mais de 8,7 mil torcedores incendiaram o Majestoso e apoiaram o Tigre diante do Santa Catarina. A vitória parecia certa, mas no fim, receberam um balde de água fria com o empate do adversário.

O Criciúma dominou as ações do jogo e empilhou chances. Foram três bolas na trave. Até que Juninho, um dos destaques do time na temporada, marcou o gol que garantia o triunfo até os 46 minutos do segundo tempo, quando Brener empatou para o time de Rio do Sul.

Com o resultado, o Criciúma chegou aos 12 pontos e embolou completamente a parte de cima da tabela. Isso porque Avaí e Figueirense, além do próprio Santa Catarina, possuem o mesmo número de pontos, mas o Tigre ainda garante a liderança nos critérios de desempate. Além disso, o Tricolor ainda tem um jogo a menos que os adversários.
No sábado, o Criciúma vai a Brusque, encarar a equipe quadricolor. O jogo está marcado para as 19h, no estádio Augusto Bauer.

Início de jogo quente

O Criciúma começou o jogo marcando a saída de bola do Santa Catarina. E logo aos 2 minutos, Fellipe Mateus caiu na área quando tentava pegar o cruzamento da direita. A torcida gritou pedindo o pênalti, mas o árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira mandou o jogo seguir.

Aos quatro, Talisson perdeu uma das grandes chances do jogo. No contra-ataque, o camisa 11 arrancou em velocidade, driblou Coruja, chegou sozinho na frente do goleiro, mas na hora de chutar, bateu para fora.

Aos poucos, o Santa Catarina começava a crescer no jogo, e a incomodar a defesa carvoeira. Mas o Criciúma era perigoso nos contra-ataques.

Aos 9, mais uma grande chance. Marcelo Hermes impediu a saída da bola pelo lado esquerdo e deixou pra Juninho que chutou da entrada da área e a bola explodiu na trave.

No minuto seguinte, a resposta do Santa Catarina. De Paula recebeu sozinho pelo lado esquerdo, mas foi travado por Luciano Castán na hora do chute.

O jogo era lá e cá. Aos 12, Matheus Trindade lançou Juninho sozinho na área. O camisa 23 se espichou, mas não conseguiu pegar a bola.

Aos 16, Hermes apareceu pelo lado direito e fez o cruzamento em direção a Neto Pessoa. O camisa 9 subiu, mas a defesa jogou a bola pela linha de fundo.

Adversário melhora depois da parada

O calor obrigou a realização de uma parada para hidratação. E quem se deu bem com isso foi o Santa, que voltou melhor.

Aos 31 minutos, Caíque quase entregou. Depois do escanteio, o goleiro do Tigre tentou encaixar a bola e soltou nos pés do adversário, que quase empurrou para dentro.

Aos 33, depois de mais uma saída errada do Criciúma, Habibi arriscou de longe, mas a bola saiu por cima.

Já aos 34, foi o Criciúma que assustou. A defesa do Santa afastou mal e Juninho bateu rasteiro. Por pouco o goleiro não aceitou.

Aos 39, mais uma chance para o Santa. Renan recebeu bem na esquerda, e tentou o cruzamento fechado, mas a bola foi para fora.

No minuto seguinte, mais um pedido de pênalti pelo torcedor carvoeiro. Depois do cruzamento de Jonathan, Marcelo Hermes foi tocado pelo adversário e caiu. E mais uma vez, o árbitro disse que não houve nada.

Vaias e festa

O segundo tempo começou parecido com o fim da primeira etapa. Os dois times buscavam o ataque, mas falhavam no momento decisivo.

Além disso, o torcedor carvoeiro já perdia a paciência com os erros. Principalmente com o atacante Talisson, que não fazia uma boa partida e deixou o campo sob vaias para a entrada de Gabriel Novaes.

Chance mesmo, só aos oito, quando Neto Pessoa aproveitou a roubada de bola, arriscou de longe e parou no goleiro Marcos. Mas foi Gabriel Novaes que quase tirou o grito de gol.

Marcelo Hermes cruzou rasteiro e o atacante só desviou a bola que bateu caprichosamente na trave. No rebote, Matheus Trindade ainda soltou uma bomba de longe, mas foi por cima.

Menos de dois minutos depois, mais uma bola na trave. E mais uma vez com Gabriel Novaes. Ele recebeu na esquerda, puxou para dentro e bateu com força, mas a bola parou no poste.

E de tanto martelar, o Criciúma chegou ao gol aos 16 minutos. Depois do cruzamento pela direita, Neto Pessoa só dominou na entrada da área e escorou para Juninho, livre, tirar do goleiro e garantir a festa do torcedor.

Balde de água fria

Atrás no placar, o técnico do Santa Catarina fez três alterações. E o time de Rio do Sul até passou a rondar a área do Criciúma, mas não conseguia levar perigo.

O torcedor carvoeiro gritou “pênalti” mais uma vez aos 35 minutos, quando Werik Popó invadiu a área em velocidade e foi derrubado. E assim como nas duas vezes anterior, D’Alonso mandou o jogo seguir.

O Criciúma administrava o placar e quase ampliou aos 45 minutos, quando Jhonata Robert recebeu o lançamento de Caíque, driblou o goleiro, e rolou para Werik Popó que bateu para fora.

E foi quando se manifestou o maior clichê do futebol: quem não faz, leva. No minuto seguinte, cruzamento aberto da esquerda e Brener deixou tudo igual no placar. No fim, empate por 1 a 1 e um balde de água fria na torcida carvoeira.

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