Criciúma
Luan Ghisi
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A ampliação do estacionamento rotativo de Criciúma recebeu mais uma atualização na tarde de ontem. Isso porque o início das cobranças foi adiado em duas semanas, com o objetivo de dar mais tempo para que a empresa responsável pela administração consiga realizar a sinalização necessária para a expansão. Dessa forma, as 1.800 vagas pagas, distribuídas em 46 ruas da área central do município, só começarão a ‘funcionar’ a partir do dia 17 de março, e não no dia 3 do mesmo mês, como era previsto.
A expansão, que estava prevista desde 2021, vai atingir os bairros Comerciário e Pio Corrêa e vem gerando polêmica nos últimos dias, o que atraiu a atenção também das autoridades da cidade. Dessa forma, ontem, foi realizada uma reunião envolvendo vereadores, o poder Executivo da cidade, a Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) e a empresa responsável.
Na ocasião, foi acertado que o adiamento da instalação das cobranças era necessária por uma demanda da própria iniciativa privada, tendo em vista a falta de tempo hábil para que toda a sinalização e pintura das vagas fosse concluída.
De acordo com o que apontou o diretor da DTT de Criciúma, Frank Bez Fontana, durante a reunião também foi confirmada uma medida que deve ajudar no controle de situações do tipo na cidade, com o anúncio de um planejamento para fiscalização. Fontana apontou que o prefeito da cidade, Vaguinho Espíndola, solicitou uma análise para a contratação de uma empresa reguladora para analisar os contratos envolvidos nos acordos do estacionamento rotativo.
Lideranças dos bairros mostram insatisfação
Lideranças dos bairros estão insatisfeitas com a situação, alegando que as áreas que serão afetadas contemplam mais áreas residenciais do que comércio. Como seria o caso das ruas Treze de Maio, Artur Souza e Henrique Chenaud.
Em entrevista ao Tribuna de Notícias, na terça-feira, a presidente da Associação de Moradores, Fátima Guimarães expressou seu descontentamento e ainda reclamou da falta de comunicação com a comunidade, afirmando que muitos moradores não sabiam da mudança.
Por outro lado, segundo o diretor da DTT, a medida faz parte do processo de licitação do rotativo, firmado em 2021. Segundo ele, a situação foi debatia em uma audiência pública em 2021.
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