49% das mulheres que vivem nas metrópoles não estão satisfeitas com a saúde

Florianópolis

Apesar das capitais brasileiras proporcionarem oportunidades de trabalho e de estudo, o ritmo apressado e a superlotação das metrópoles desgastam a saúde da sua população. O impacto da vida urbana pode ser ainda pior nas mulheres, que lidam com a jornada dupla em sua rotina. A hipótese é confirmada por uma pesquisa. De acordo com informações do levantamento, 40% das brasileiras entrevistadas não se sentem saudáveis enquanto o mesmo é afirmado por 31% dos homens. Além disso, enquanto 38% do total dos ouvidos afirmam que não estão satisfeitos com o nível de saúde atual, o percentual de afirmações vindo de mulheres sobe para 49%. “Essa diferença nas respostas de homens e mulheres entrevistados evidencia que os desafios urbanos das grandes metrópoles brasileiras também estão profundamente ligados às questões de gênero”, comenta Nicole Barbieri, diretora de comunicação de uma empresa ligada à tecnologia.

A executiva destaca que o fator cultural é um dos principais responsáveis por essa discrepância, já que, segundo pesquisas, a rotina de deslocamento de muitas mulheres envolve múltiplos destinos. Muitas ainda conciliam – por escolha ou necessidade – tarefas domésticas, compromissos dos filhos, compras, trabalho e outras atividades, o que impacta diretamente sua mobilidade.

O estudo também mapeou como o trânsito impacta a saúde mental das mulheres, 53% das ouvidas sentem que não conseguiram cuidar da saúde física e mental em 2024. Assim, o impacto do estresse causado pelo trânsito e pela vida urbana é tão grande que o cuidado com a saúde física e mental desponta como promessa de ano novo entre as brasileiras: 64% das entrevistadas querem priorizar o próprio bem-estar em 2025.

Consequentemente, há o interesse em incluir a atividade física na rotina. Segundo o estudo, 97% querem se exercitar mais em 2025, mas a questão do tempo disponível para se dedicar a um exercício físico continua a ser um dilema e o principal desafio apontado por 38% das mulheres. Além disso, 47% das respondentes afirmam que ter opções de atividades físicas que se adequem à rotina as ajudariam a melhorar a qualidade de vida.

Por ser um exercício acessível, prático e de baixo custo, o ciclismo urbano já está ou estará na rotina de exercícios das entrevistadas em 2025. Dessa forma, a bicicleta compartilhada surge como uma solução e aliada das mulheres, tanto na promoção de saúde quanto em deslocamentos mais fluídos. Nesse aspecto, informações da Tembici mostram que mais de 72% das usuárias entrevistadas declaram ter percebido melhora em seu cotidiano quando passaram a pedalar e 80% afirmam que se sentem mais livres e independentes. “Pedalar também promove uma sensação de empoderamento para as mulheres ao permitir que elas se desloquem de forma mais independente e isso certamente reflete na saúde mental”, diz Nicole Barbieri ao oferecer uma análise das informações. De acordo com 95% das respondentes, o uso da bicicleta pode contribuir na melhora da saúde mental e 69% querem aumentar a frequência das pedaladas.

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