Criciúma
Thiago Oliveira
Na última semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu o mundo ao anunciar uma série de novas taxas de importação e o detalhamento das chamadas “tarifas recíprocas” — um conjunto de tarifas contra mais de 180 países que, segundo Trump, libertariam os EUA de produtos estrangeiros. Para os produtos exportados por empresas brasileiras, a taxa é de 10%, o menor nível, e que pode ser benéfica pra quem vende para o exterior. Principalmente em Santa Catarina.
Para o presidente da Associação Empresarial de Criciúma, Franke Hobold, é preciso estar atento às oportunidades que essa medida pode gerar. “Acho que o Brasil pode ser o grande beneficiado desta guerra de tarifas que está acontecendo. Os Estados Unidos são o nosso concorrente em muitas coisas no mercado internacional. Por exemplo, nos produtos do agronegócio, como carnes. Em uma área que eu atuo, que é o frango de corte, de tudo que se exporta no mundo, 37% vem do Brasil, e em segundo lugar está os Estados Unidos. E em uma guerra tarifária, o mercado se volta para comprar de quem não faz essas restrições. Acredito que é algo que pode beneficiar o Brasil e Santa Catarina, que é um grande exportador de alguns produtos a nível mundial, como a carne de frango e suína”, analisa.
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