Os 78 anos de um amor com alma, garra e coração

Tiago Monte

Criciúma

Um amor sem divisão. Mais do que isso: com alma, garra e coração. Nesta terça-feira, dia 13 de maio, o Criciúma Esporte Clube completa 78 anos em busca de momentos mais positivos em campo. Com a chegada do técnico Eduardo Baptista, aumenta a esperança de tempos melhores para o Tricolor Carvoeiro. As glórias vividas nos Campeonatos Catarinenses de 2023 e 2024, assim como acesso para a Primeira Divisão do Brasileirão de 2024. “Primeiramente, agradecer a Deus. São 78 anos de Criciúma e é um prazer estar à frente desse clube grandioso. Podem ter certeza que estamos fazendo o melhor para retomarmos o nosso caminho de vitórias”, comenta Valter Minotto, presidente do Criciúma

Para chegar até aqui, tudo começou na área central da cidade em 1947. Sem um time de futebol organizado e longe das vilas operárias, rapazes do Centro de Criciúma somente assistiam o futebol de times como Ouro Preto, Atlético Operário e Próspera, formados em empresas mineradoras de carvão na década de 1940.

Cansados de serem meros expectadores, onze destes jovens da área central formaram o Comerciário, em 1947. Dois anos mais tarde, a equipe goleou o Atlético Operário por 6 a 1 e conquistou o primeiro título, o torneio da Liga Atlética da Região Mineira (Larm), repetindo a façanha em 1950 e 1951, chegando ao tri-campeonato.

A maior conquista, porém, viria apenas em 1968, quando o time, que tinha Valdomiro Vaz Franco no elenco, levantaria o troféu de campeão estadual.

Em 1968, a conquista do Estadual

Em 1968, o Comerciário chega a primeira grande conquista: o campeonato estadual. Na época, surgia Valdomiro Vaz Franco que depois foi negociado com o Internacional de Porto Alegre. A taça do Catarinense veio depois da vitória por 2 a 0 em um jogo extra contra o Caxias de Joinville, no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis. O time campeão tinha: Batista; Alemão, Lili, Conti e Toco; Bita, Ivanzinho e Sado; Valdomiro, Chiquinho e Bossinha.

A mudança para unir a cidade

Em 1978, o então presidente do Comerciário, Antenor Angeloni, propôs mudanças no clube com a intenção de unir a cidade para atingir os objetivos. A votação para mudança aconteceu durante a Assembleia Geral Extraordinária do dia 17 de março de 1978, ao final 51 votos para Criciúma Esporte Clube, 24 para Comerciário, um voto nulo, um em branco e três abstenções. O resultado determinou a mudança que passaria a escrever uma nova história no futebol criciumense.

Em 1984, novamente sob a presidência de Antenor Angeloni, o Criciúma concluiu o processo de unificação do futebol da cidade, adotando novo símbolo e as cores preta, amarela e branca. Posteriormente, o clube conquistou os títulos estaduais de 1986, 1989, 1990 e 1991, cada qual com sua respectiva estrela.

Em 1991, o Criciúma foi campeão da Copa do Brasil, o primeiro título nacional, e uma nova estrela ganhou destaque entre as demais. Novos títulos estaduais se seguiram em 1993, 1995, 1998 e 2005, no entanto o Criciúma decidiu por homenagear somente os títulos nacionais.

Atualmente seu símbolo conta com três estrelas, referentes, além da Copa do Brasil, aos Campeonatos Brasileiros das Séries “B” e “C”, conquistados respectivamente em 2002 e 2006.

Em 2023, depois de 10 anos, o Criciúma voltou a conquistar o Campeonato Catarinense. A conquista se repetiu no ano seguinte. Ainda em 2023, o clube conquistou a vaga para disputar o Campeonato Brasileiro da Série A em 2024.

O post Os 78 anos de um amor com alma, garra e coração apareceu primeiro em TN Sul | Portal de Notícias.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.