Criciúma e Içara se destacam na geração de emprego

Criciúma/Içara
Edson Padoin
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Os últimos dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam um panorama positivo para a geração de empregos na Região Carbonífera. Em setembro, Criciúma e Içara foram os grandes protagonistas, registrando um aumento significativo no número de vagas formais.

Criciúma liderou o ranking, com a abertura de 170 novos postos de trabalho, o maior número entre os municípios da região e do Extremo Sul do estado. Na segunda posição, Içara também apresentou um desempenho robusto, com a criação de 145 novas vagas. O terceiro lugar ficou com Araranguá, que abriu 42 postos de trabalho em setembro, contribuindo para um cenário regional de recuperação e crescimento econômico.
Por outro lado, alguns municípios da região registraram um saldo negativo. Cocal do Sul registrou uma queda de 9 postos, Ermo e Orleans perderam 14 e 10 vagas, respectivamente. Sombrio também enfrentou dificuldades, com -23 vagas, enquanto Urussanga viu uma redução de 7 postos.

Acumulado do ano

No acumulado do ano, Criciúma continua a se destacar, com um total de 2.738 postos de trabalho gerados em 2024, consolidando sua posição de liderança entre os 27 municípios que compõem a Amrec e a Amesc. O número é impulsionado principalmente por contratações nos setores de serviços imobiliários, financeiro e de comunicação, além do comércio e da indústria. “Esses segmentos foram os que mais contribuíram para o crescimento do mercado de trabalho na cidade, evidenciando o fortalecimento da economia local e a capacidade de absorção de novos profissionais”, destaca o prefeito em exercício, Ricardo Fabris.

Içara segue em segundo lugar, com 922 novas vagas, enquanto Sombrio fecha o “top 3” com 640 empregos gerados no nono mês de 2024.

Mercado nacional também continua aquecido

A geração de empregos com carteira assinada no Brasil segue em curva ascendente. O país fechou o mês de setembro tendo registrado a criação de 247.818 novos postos formais de trabalho, segundo dados do Novo Caged.

O saldo em setembro foi positivo nas 27 unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O número representa 15.305 empregos a mais do que o registrado em agosto, quando foram geradas 232.513 novas vagas.
Com isso, no acumulado dos últimos 12 meses, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, o Brasil chega a mais de 1,83 milhão de novos empregos com carteira assinada criados. O número representa 28,6% a mais do que o saldo observado nos 12 meses anteriores, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, quando foram gerados 1,43 milhão de novos postos.

No acumulado de 2024, entre janeiro e setembro, o saldo supera 1,98 milhão de novas vagas. Desta forma, o estoque de empregos formais no Brasil chegou em setembro a 47,49 milhões de postos, o maior número de empregados com carteira assinada registrados na história brasileira.

Setores

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 128.354 postos, seguidos pela indústria, com 59.827 postos a mais. Em terceiro lugar, vem o comércio, com a criação de 44.622 postos de trabalho.

Já o salário médio de admissão em setembro no Brasil foi de R$ 2.158,96.

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