Volta às aulas: Saúde de Criciúma pede que pais atualizem caderneta vacinal

Para garantir um ano letivo mais seguro para todos os alunos, o Governo de Criciúma, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, convida os pais e/ou responsáveis para a atualização da caderneta de vacina das crianças em idade escolar. As crianças e adolescentes precisam estar com o esquema vacinal completo, de acordo com as exigências do Ministério da Saúde, para poderem participar das aulas de forma segura.

O objetivo é garantir que todos os alunos estejam imunizados contra doenças preveníveis antes da volta às aulas, que acontece no dia 10 de fevereiro na rede municipal de Criciúma. “Reforçamos que vacinar as crianças é um compromisso com o bem-estar de toda a comunidade. Para isso, contamos com a colaboração dos responsáveis. Com as vacinas em dia, protegemos as crianças e evitamos a propagação de doenças como o sarampo, rubéola, caxumba, a poliomielite entre outras que causam complicações graves, principalmente na população infantil”, reforça o secretário de saúde de Criciúma, Deivid Freitas.

A vacinação é a melhor maneira de proteger crianças e adolescentes contra doenças imunopreveníveis. O Calendário Nacional de Vacinação auxilia no acompanhamento do quadro vacinal. As vacinas são de vital importância no combate a doenças graves que, em alguns casos, podem ser fatais.

Aplicação das vacinas

Em Criciúma, o horário de funcionamento da maior parte das Unidades Básicas de Saúde é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Entretanto, o município possui, neste momento, 11 UBSs com salas de vacinas que operam em horário estendido, das 7h às 18h30, sem fechar ao meio dia. São elas: Rio Maina/Wosocris, Boa Vista, Pinheirinho, Santa Luzia, São Defende, Mineiras, Próspera, Quarta Linha, Mina do Mato, Centro e Santa Bárbara. A sala de vacina do bairro Boa Vista também funciona aos sábados, das 8h às 12h.

Segundo a gerente de Atenção Primária, Francielle Lazzarin de Freitas Gava, em decorrência do horário estendido, não haverá dia D de vacinação para a volta às aulas. Para aplicação dos imunizantes, os jovens devem ser acompanhados por um responsável maior de 18 anos e portarem a caderneta de vacinação, além de um documento de identificação.

Confira o Calendário Nacional de Vacinação da Criança edo Adolescente:

Crianças

Ao nascer

– BCG – dose única

– Hepatite B (recombinante) – dose única

2 meses

– Pentavalente (Adsorvida Difteria, Tétano, pertussis, Hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae B conjugada) – 1ª dose

– VIP (Poliomielite 1, 2 e 3) – 1ª dose

– Pneumocócica 10 V (Conjugada) – 1ª dose

– Rotavírus humano G1P1 (atenuada) – 1ª dose

3 meses

– Meningocócica C (conjugada) – 1ª dose

4 meses

– Pentavalente (Adsorvida Difteria, Tétano, pertussis, Hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae B conjugada) – 2ª dose

– VIP (Poliomielite 1, 2 e 3) – 2ª dose

– Pneumocócica 10V (Conjugada) – 2ª dose

– Rotavírus humano G1P1 (atenuada) – 2ª dose

5 meses

– Meningocócica C (conjugada) – 2ª dose

6 meses

– Pentavalente (Adsorvida Difteria, Tétano, pertussis, Hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae B conjugada) – 3ª dose

– VIP (Poliomielite 1, 2 e 3) – 3ª dose

– Covid-19 – 1ª dose

7 meses

– Covid-19 – 2ª dose

9 meses

– Febre amarela (atenuada) – dose única

12 meses

– Pneumocócica 10V (Conjugada) – Reforço

– Meningocócica C (conjugada) – (Meningo C) – reforço

– Tríplice Viral (Sarampo, caxumba, rubéola) – 1ª dose

15 meses

– DTP (Adsorvida Difteria, Tétano e pertussis) – 1º reforço

– VIP (Poliomielite 1, 2 e 3) – reforço

– Hepatite A (inativada) – dose única

– Tetraviral – dose única

5 anos

– Febre Amarela (atenuada) – dose única (Caso a criança não tenha recebido as duas doses recomendadas antes de completar 5 anos)

– Pneumocócica 23V – duas doses (Para a população indígena a partir de 5 anos de idade, sem histórico vacinal com vacinas pneumocócicas conjugadas)

7 anos

– Difteria e Tétano (dT) – três doses (Iniciar ou completar três doses, de acordo com situação vacinal. Reforço a cada 10 anos, ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves e contatos de difteria)

9 e 10 anos

– HPV (Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18) – 2ª dose (Para vítimas de abuso sexual, de 9 a 14 anos a recomendação é de duas doses. De 15 a 45, a recomendação três doses, considerando o histórico vacinal contra o HPV. Pessoas com HIV/aids, transplantadas de órgão sólidos e de medula óssea, pacientes com câncer e aqueles com papilomatose respiratória recorrente (PPR) devem tomar três doses, com prescrição médica. Para menores de 18 anos, é necessário consentimento dos pais ou responsáveis para a vacinação contra o HPV como tratamento adjuvante da PPR. O intervalo entre doses deve ser confirmado na UBS)

Adolescentes:

Em qualquer idade

– Hepatite B – Iniciar ou completar três doses, de acordo com situação vacinal

– Difteria e Tétano (dT) – Iniciar ou completar três doses, de acordo com situação vacinal / Reforço a cada 10 anos, ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves ou se contatos de difteria

– Febre Amarela (atenuada) – Dose única caso não tenha recebido nenhuma dose até os 5 anos / Reforçar, caso a pessoa tenha recebido uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade

– Tríplice Viral – Iniciar ou completar duas doses, de acordo com a situação vacinal

11 a 14 anos

– HPV (Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18) – Dose única ((Para vítimas de abuso sexual, de 9 a 14 anos a recomendação é de duas doses. De 15 a 45, a recomendação três doses, considerando o histórico vacinal contra o HPV. Pessoas com HIV/aids, transplantadas de órgão sólidos e de medula óssea, pacientes com câncer e aqueles com papilomatose respiratória recorrente (PPR) devem tomar três doses, com prescrição médica. Para menores de 18 anos, é necessário consentimento dos pais ou responsáveis para a vacinação contra o HPV como tratamento adjuvante da PPR. O intervalo entre doses deve ser confirmado na UBS)

11 a 14 anos

– Meningocócica ACWY (conjugada) – uma dose

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