Criciúma empata sem gols com o Marcílio Dias e segue jejum no Catarinense

Thiago Oliveira

Criciúma

Segue o jejum tricolor. Mesmo jogando em casa, com o apoio da torcida, o Criciúma empatou com o Marcílio Dias em 0 a 0 e chegou ao quinto jogo seguido sem vencer no Campeonato Catarinense. Já são quatro empates e uma derrota que afastam cada vez mais o Tigre da primeira posição.

Em uma tarde de muita chuva em Criciúma, o Tigre teve dificuldades na criação e pouco ameaçou o Marcílio Dias. A melhor chance foi em um chute de longe de Morelli, que parou na trave. Mas o Marinheiro assustou da mesma maneira, e ainda perdeu o rebote, sem goleiro.

Com o resultado, o Criciúma chega aos 14 pontos, e segue na terceira colocação, mas pode perder duas posições amanhã, caso Chapecoense e Figueirense vençam Hercílio Luz e Caravaggio, respectivamente. Já o Marinheiro está em sétimo, com 11 pontos.

O Criciúma volta a campo nesta quarta-feira. O Tigre vai a Tubarão, onde encara o Hercílio Luz, no jogo atrasado da primeira rodada do Catarinense. A partida está marcada para as 20h30, no estádio Aníbal Costa.

Primeiro tempo de poucas chances

Diferentemente dos últimos jogos em casa, principalmente contra Santa Catarina e Caravaggio, o Criciúma não conseguiu fazer um início de partida frenético, envolvendo o adversário. Pelo contrário, os primeiros minutos foram lentos.

O Criciúma tinha a posse de bola, mas parecia não saber o que fazer com ela. O time não conseguia acertar nem mesmo uma jogada ensaiada. A primeira chegada só aconteceu aos nove minutos, com uma bola longa pelo lado direito, mas que ficou em um bate e rebate e terminou com chute para fora.

Mas a torcida acordou aos 16 minutos. Marcelo Hermes, quase na linha de fundo, arriscou uma bomba. O goleiro salvou com uma manchete, mas no rebote, a bola voltou no lateral-esquerdo que foi atropelado por Felipe Santos dentro da área. O atacante chutou o joelho de Hermes, mas o árbitro Rodrigo D’Alonso mandou o jogo seguir.

Os minutos iam passando e a chuva aumentava no Heriberto Hulse. Além disso, o Marcílio Dias se fechava bem e o Criciúma não conseguia achar os espaços. E para atacar, só com os chutes de fora da área, como o de Marcelo Hermes, aos 24, que por pouco não surpreendeu o goleiro.

Aos 30 foi a vez de Rodrigo arriscar de longe. E a bola quase entrou. O Marcílio também tentou do meio da rua, com Felipe Santos, mas o chute subiu demais.

Bola na trave não altera o placar

Na segunda etapa, o técnico Zé Ricardo trocou Talisson por Gabriel Barros, para tentar pressionar mais a defesa do Marcílio Dias. Mas foi o Marinheiro que teve a grande chance do jogo para abrir o placar.

Logo aos dois minutos, a bola sobrou para Geovany, que bateu colocado, e o chute explodiu na trave. No rebote, João Carlos apareceu sozinho, sem goleiro, mas não alcançou a bola e perdeu um gol feito.

A resposta do Criciúma não demorou. Em jogada ensaiada de falta, Morelli soltou a bomba e bola explodiu no travessão do goleiro Anderson Paulo.

O jogo, que era amarrado no primeiro tempo, ficou mais solto. Principalmente porque o Marcílio Dias começou a se soltar. E ameaçar a defesa do Tigre. Aos 11, Felipe Santos lançou a bola na direção de Geovany, mas o camisa 10 cabeceou para fora.

Posse de bola x contra-ataque

O Criciúma seguia dominando a posse de bola, tentando achar espaços para atacar. Já o Marcílio Dias era perigoso nos contra-ataques. Foi assim que o Tigre mandou o time para cima realizar uma blitz em cima do Marinheiro, que conseguiu se defender e partiu em velocidade. Mas mesmo com três jogadores contra um, Geovany bateu mal, para fora, desperdiçando a chance para o time de Itajaí.

Nos minutos finais, o Marcílio Dias se fechou totalmente, enquanto o Criciúma seguia buscando o gol. Sem espaço, seguiu tentando de longe, e Rodrigo teve mais uma chance, mas a bola foi mais uma vez para fora.

O Tigre ainda teve uma última chance nos acréscimos. Marcelo Hermes chegou na linha de fundo e cruzou para trás. Gabriel Barros, sozinho, bateu, mas a bola parou no zagueiro Lucas Costa e foi para fora. No fim, 0 a 0 bom para o time de Itajaí, que soma um ponto e garante a permanência na primeira divisão, e ruim para o Tigre, que mantém o jejum.

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