Criciúma
Luan Ghisi
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Unidades consumidoras da região central de Criciúma sofreram com a falta de energia nos últimos dias. Somente nessa semana, foram dois casos de rompimentos de fios de tensão por caminhões com carga elevada, deixando um total de quase 200 famílias sem luz por horas. Essas ocorrências geram um risco grande para a comunidade e prejuízo ao patrimônio.
O primeiro caso aconteceu na Avenida Centenário, no Centro da cidade, na última segunda-feira, quando um caminhão carregado de madeira rompeu condutores, deixando mais de 100 unidades consumidoras sem energia por cerca de duas horas.
Comerciantes locais relataram transtornos por conta da situação, tendo em vista a falta de energia para movimentar maquinários e equipamentos, além de sistemas internos de controle e de vendas. Como foi o caso de uma loja de tintas que fica na Avenida e que não pôde usar seu sistema tintométrico, impedindo a fabricação dos produtos sob demanda.
Atendimentos
Posteriormente, na quarta-feira, mais um caso de rompimento de fios foi visto, na Avenida Universitária, bairro Santa Luzia. Na ocasião, 76 unidades consumidoras foram atingidas e ficaram sem fornecimento de energia por 1 hora e 11 minutos, repetindo o transtorno para os locais.
A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) registra esses casos como “danos de terceiros”, que também incluem batidas em postes, objetos lançados sobre a rede e outros impactos externos.
Ocorrências do tipo totalizaram 380 atendimentos desde janeiro do ano passado somente em Criciúma, totalizando um prejuízo financeiro para a fornecedora e para a comunidade. Isso porque, além de comprometer o fornecimento de energia, essas situações podem gerar graves acidentes e deficiências em serviços essenciais, como escolas, indústrias e hospitais.
Denúncias
Tendo em vista que grande parte das ocorrências de rompimentos de cabos está relacionada a caminhões com carga acima da altura permitida ou com caçambas elevadas, a Celesc pede que a comunidade ajude na fiscalização.
Segundo a Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT), há regulação de altura, peso e largura máximos que caminhões precisam seguir dentro da cidade e há itinerário para trânsito, porém, há aqueles que desrespeitam. Caso a população identifique alguma situação de risco, pode acionar a Celesc por meio do 0800 048 0196.
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