Tigre: Ansiedade controlada para a Sèrie B

Tiago Monte

Criciúma

Restam 18 dias para o início da Série B do Brasileiro. O Criciúma receberá o Operário (PR) no Majestoso e, até lá, o elenco terá um período sem jogos oficiais. Com 26 anos, o meia Luiz Henrique administra bem as semanas que antecedem o início da disputa. Ele diz está “com a cabeça boa” e focado nos trabalhos diários. “Eu já disputei (a Série B). Estou completando 26 anos, mas já tenho um título da Série B, pelo Botafogo, e um acesso pelo Vasco. Agora, é trabalhar no dia a dia. E ansiedade todo mundo tem, mas a cabeça está boa. Ainda mais que a gente pôde passar de fase na Copa do Brasil e isso ajudou muito para trabalhar com tranquilidade. E, se Deus quiser, vamos nos preparar bem pra começar com o pé direito a Série B”, explica.

Meio campista de origem, o jogador tem sido escalado também na lateral. O jogador diz que está à disposição do técnico Zé Ricardo para jogar onde for necessário. “Isso aí (posição para jogar), eu deixo para o professor Zé Ricardo. Ele sabe fazer a melhor escolha e me conhece bem.Eu vou trabalhar dentro de campo, das quatro linhas, e a hora de ser titular, ou não, eu deixo para o professor, que ele sabe a melhor hora”, pontua.

O jogador, entretanto, ressalta que fez toda a base no meio de campo. “Minha base toda foi no meio de campo, mas onde o professor Zé Ricardo preferir, eu jogo. Tem jogo que eu vou de lateral, outro de volante, e ainda de meia. Onde ele preferir me colocar pra atuar, eu vou estar sempre disposto e com alegria pra ajudar a equipe”, ressalta.

O feliz aniversariante da terça-feira

Luiz Henrique completou 26 anos ontem. Mesmo com saudade da família, que está no Rio de Janeiro, ele reforça que está muito feliz no Criciúma. “Muito bom estar completando mais um ano de vida. Queria estar ao lado da minha família, do meu filho, que estão lá no Rio, mas estou aqui para ‘dar do bom e do melhor’ para eles. Vamos atrás do nosso sonho. E estou muito feliz aqui no clube, a rapaziada muito boa. A maioria já me desejou feliz aniversário”, comenta.

O aniversário sugere uma reflexão sobre pontos importantes da vida. Luiz Henrique lembra da época mais difícil dele no futebol, desde que se profissionalizou. “Acho que foi em 2020, assim que eu cheguei no Fortaleza e foi o meu primeiro ano de profissional. Joguei a Taça Guanabara pelo Flamengo e fui para o Fortaleza. Eu era muito novo e fui sozinho. Eu fiquei quase dois meses sozinho e comecei a não ser relacionado para os jogos. Eu chegava em casa, sozinho, ligava pro meu pai e falava: Tô pensando em voltar’. Ele: ‘não, calma. É assim mesmo. Você é novo. Daqui a pouco, sua mãe vai pra aí. Eu vou também’. Essa acho que foi a época mais difícil, mas passou, graças a Deus. E, agora, estou completando 26 anos com muita paz, saúde e alegria”, lembra.

Jogador de confiança do técnico Zé Ricardo

Luiz Henrique trabalhou com o técnico Zé Ricardo no Flamengo, Vasco e Goiás. Ele é um dos jogadores de confiança do treinador e elogia o comandante do Criciúma. “Eu comecei lá no Flamengo, com o Zé. A gente foi campeão no Sub-15 contra o Corinthians. E o professor Zé, como pessoa e como treinador, não tem o que falar. Falta palavra. Eu só tenho a agradecer pela confiança que ele tem em mim. De ter me chamado no Vasco, Goiás, e, agora, aqui no Criciúma. Eu só tenho que agradecer e quem não conhece ele, o dia que conhecer vai confirmar o que eu estou falando: como ele é, dentro  e fora de campo”, elogia.

Quem também é muito próximo a Luiz é o meia Juninho. O jogador elogia o companheiro de clube e amigo. “O Juninho é sem palavras. Um irmão que o futebol me deu. Não só ele, mas como os outros. Falando do Juninho,  a gente foi adversário na base. Jogamos muito um contra o outro. E ele ‘apanhou’ muito pra mim (risos). Agora, jogamos juntos. O primeiro clube foi no Vasco e fomos muito felizes lá. A gente foi muito feliz também no Goiás. E agora, mais um ano: o terceiro jogando junto com o Juninho. É um craque, joga muito. E o nosso grupo é muito unido. Todos os clubes que eu trabalhei, graças a Deus, até hoje,tiveram uma rapaziada muito boa”, diz.

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