Criciúma
Ana Lúcia Pintro/Especial
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A Nossa Casa é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) e por isso depende muito do apoio da comunidade. Há 26 anos,oferece acolhimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Visando arrecadar recursos será realizado um pedágio solidário no sábado, dia 5 de abril, no horário das 8 às 12 horas. Haverá pontos de arrecadação na Avenida Centenário, em frente ao Hospital São José e no cruzamento das ruas Henrique Lage e Álvaro Catão.
A instituição está localizada no Bairro Maristela. O espaço tem capacidade para receber até 20 crianças e adolescentes, meninos de 0 a 7 anos e meninas de 0 a 18 anos.Os menores são encaminhados pela Vara da Infância ou pelo Conselho Tutelar e recebem os cuidados até a definição de sua tutela. A meta desta edição é arrecadar R$ 15 mil, valor que será destinado à manutenção da casa e aos cuidados dos 14 acolhidos atendidos atualmente. “O sucesso do pedágio depende dos voluntários, que doam seu tempo em prol da causa. Atualmente, temos 57 inscritos colaborando com a causa”, explica Ariana Colombo Fortuna, coordenadora técnica da Nossa Casa.
Transmissão online
A ação foi autorizada pela Secretaria de Assistência Social de Criciúma. Mais de 70 voluntários abordarão os motoristas nos semáforos solicitando doações em dinheiro. Uma versão online do evento será transmitida ao vivo pelo Instagram da instituição, com apresentação da história da Nossa Casa e detalhando a importância do pedágio. Está programada uma transmissão ao vivo com exibição da mobilização em um dos semáforos, permitindo contribuições em tempo real. “O principal objetivo do pedágio é arrecadar fundos que serão utilizados para aprimorar a estrutura de atendimento e garantir um ambiente mais acolhedor e eficiente”, destaca Franciele Becker, coordenadora administrativa e financeira da Nossa Casa.
Projetos que salvam vidas
“Pintando o Se7e” e “Costurando O Futuro” são dois projetos importantes. O primeiro visa aprimorar a coordenação motora e a noção de espaço, além de estimular a criatividade, a sensibilidade artística e o tato com uso de tintas em produções de telas. O segundo é direcionado às adolescentes que aprendem noções básicas de corte e costura e tem como objetivo preparar para a autonomia na vida adulta. “Fiz estágio de psicologia na casa. Conheci as crianças e percebi como os profissionais são responsáveis e respeitosos. Isso despertou em mim a vontade de contribuir com trabalho voluntário que tem um peso gigantesco”, comenta Camila Porto de Medeiros.
Há dois projetos que contam com a colaboração de 20 doadores financeiros. O Padrinho Provedor é um projeto voltado para quem desejar colaborar apenas como doador financeiro. O Apadrinhamento Afetivo exige formação com acompanhamento psicológico porque desenvolve boas relações entre padrinho e o apadrinhado que passa a ter mais contato e novas vivências com outras pessoas.
A instituição emite declaração de 12 horas de trabalho voluntário, que pode ser utilizada por universitários como horas complementares que são exigidas nos cursos de graduação.
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