Um mês depois, família de Thamily ainda espera por resposta

Criciúma

José Adílio

A família e amigos da jovem Thamily Ereno, de 23 anos, que morreu no Hospital São José dois dias após ser alvejada com um tiro na cabeça, durante uma operação policial, cobra justiça e, principalmente explicação da Polícia Civil sobre sua morte. Thamily levou um tiro na cabeça quando a Polícia Civil estava fazendo uma operação para prender um jovem de 20 anos, namorado da jovem, acusado de tráfico de drogas. O casal estava dentro de um veículo de aplicativo do Uber, no momento da abordagem. Ao perceber a ação policial, o motorista do Uber deu ré em direção aos policiais, quando um deles, em legítima defesa, atirou contra o veículo, acertando Thamily, que estava no banco de trás como caroneira.

A jovem chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital São José, mas teve morte cerebral decretada dois dias após, no dia 23 de março. Ontem fez 30 dias da morte da jovem, que estava prestes a se formar em odontologia. Deste a sua morte, amigos e a família criaram uma página no Instagram para cobrar Justiça e postar as manifestações realizadas. Ontem, o pai de Thamily, David Ereno deu entrevista ao Post TV e ao Jornal Tribuna de Notícias como forma de desabafo de como o caso está sendo conduzido.

O pai explicou que nestes 30 dias, após a morte, a polícia não fez nenhuma manifestação e nem deu explicação para a família de como tudo ocorreu. “Então eu fiquei um tempo calado, não falei nada porque a cabeça não estava muito boa e eu não queria ficar tocando neste assunto. Fazendo 30 dias, só o que eu vejo são postagens querendo denegrir a imagem da minha filha, dizendo que ela faz parte do tráfico de drogas, que eu acredito que eles estão querendo dizer que por causa disso a minha filha poderia ser alvejada. Eles estão querendo tapar um furo de uma operação desastrosa, denegrindo a imagem da minha filha”, destaca o pai.

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